Proposta de eleição direta na OAB é rejeitada

O Projeto de Lei que determina a eleição direta da diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi retirado de pauta pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara.

O relator da proposta, deputado Gabriel Guimarães (PT-MG), recomendou a rejeição da proposta porque, além dos custos de uma eleição nacional, o projeto transformaria o pleito da OAB em um debate político e não traria benefícios para a categoria. Atualmente, os integrantes da diretoria da entidade são escolhidos por um colégio eleitoral formado pelos conselheiros das seccionais da OAB.

A medida foi tomada após pedido do líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), que argumentou que há uma pressão da OAB para que a proposta seja rejeitada, mas o partido quer poder discutir melhor o texto.

“É estranho que a OAB, que tem um excelente trabalho na defesa da democracia, não queira instaurar o voto direto para sua direção”, afirmou Portela. Com informações da Agência Câmara.

 

Nascido em Brasília em 10 de julho de 1971, formou-se em Direito no Uniceub em 1993. É pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Processo Civil. Conselheiro Seccional eleito por duas gestões 2004/2009, tendo presidido a Comissão de defesa e prerrogativas da OAB/DF. Vice-presidente da OAB/DF no período de 2008/2009. Ocupou o cargo de Secretário-Geral da Comissão Nacional de Prerrogativas do Conselho Federal da OAB na gestão 2007/2010. Eleito Presidente da OAB/DF para o triênio 2013/2015, tendo recebido a maior votação da classe dos advogados no Distrito Federal com 7225 votos. É diretor do Conselho Federal da OAB na gestão 2016/2019, corregedor-geral da OAB e conselheiro federal pela OAB/DF.